Há muito tempo, a transferência de Ronaldo para o Cruzeiro tem sido um assunto polêmico no mundo do futebol. Com rumores e especulações sobre os valores envolvidos no negócio, sempre houve dúvidas sobre quanto o jogador realmente pagou para se juntar ao clube brasileiro.
No entanto, recentemente, uma investigação financeira expôs a verdade por trás do escândalo de transferência, revelando detalhes chocantes sobre o negócio. De acordo com os resultados da investigação, Ronaldo pagou muito mais do que se pensava para se tornar jogador do Cruzeiro.
Para entender a história completa, é preciso voltar no tempo. Em 1993, com apenas 16 anos, Ronaldo foi comprado pelo clube de futebol holandês PSV Eindhoven por cerca de US$ 6 milhões. Dois anos depois, ele foi contratado pelo Barcelona por uma quantia ainda maior, fechando o negócio em US$ 19,5 milhões.
Foi nesta época que Ronaldo expressou seu desejo de jogar no Brasil, o que teria sido sugerido por seu agente na época, Reinaldo Pitta. O empresário, então, iniciou as negociações para que Ronaldo fosse transferido para o Cruzeiro.
De acordo com a investigação financeira, Pitta teria orquestrado um esquema complexo para transferir o jogador para o Brasil. O esquema envolvia a criação de empresas de fachada em paraísos fiscais, que teriam sido usadas para esconder a verdadeira quantia paga pela transferência.
Inicialmente, a imprensa brasileira noticiou que Ronaldo teria pago cerca de US$ 6 milhões para se juntar ao Cruzeiro. No entanto, a investigação revelou que o verdadeiro valor pago foi muito maior - cerca de US$ 8,35 milhões.
O esquema utilizado por Pitta envolveu o uso de empresas em paraísos fiscais como as Ilhas Cayman e Liechtenstein. O dinheiro foi transferido de uma empresa para outra, numa série de transações complexas, antes de chegar finalmente às mãos do Cruzeiro.
A investigação financeira descobriu não só o valor real pago por Ronaldo, mas também a origem do dinheiro. Segundo os resultados da investigação, o dinheiro utilizado na transferência veio de uma empresa pertencente ao pai de Ronaldo, que teria sonegado impostos no Brasil.
Após a revelação do escândalo de transferência, Pitta e Ronaldo foram condenados por evasão fiscal e outros crimes financeiros. Ronaldo acabou se livrando da prisão, pagando uma multa milionária para o governo brasileiro.
Em resumo, a transferência de Ronaldo para o Cruzeiro foi um negócio complexo e controverso, que só veio à tona após anos de investigação. Os valores envolvidos no negócio foram muito maiores do que se pensava, e o escândalo de transferência levou à condenação de Ronaldo e de seu agente por crimes financeiros.
